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Objetivo:

 

 

planejar e produzir coletivamente um tableau vivant. Após uma breve introdução teórica a respeito das práticas antigas e contemporâneas em torno do quadro vivo fotográfico, os alunos irão desenvolver um projeto coletivo. O processo de produção deverá passar pelas seguintes etapas: proposição de temas e pesquisa de referências; escolha, por votação, do(s) tema (s) a ser(em) desenvolvido(s); roteiros narrativos; confecção de esboços; planejamento das sessões com levantamento de recursos de figurino, cenografia, iluminação, maquiagem, etc.; produção das fotos; edição, montagem e finalização do arquivo para impressão.

 

Público Alvo:  estudantes e pesquisadores em arte e fotografia interessados em processos de criação coletivos que envolvam pesquisas teórico-práticas.

 

Simone Rodrigues – Artista visual, historiadora e curadora independente. Mestre em História Social da Cultura (PUC-Rio), diretora na NAU Editora e professora na Escola de Artes Visuais do Parque Lage. Trabalha há mais de 20 anos com projetos que articulam educação, produção e mostras de arte e fotografia. Realizou pesquisa e curadoria da exposição A pintura em Pânico – fotomontagens de Jorge de Lima (2010). É autora do projeto Nomes do Amor – o amor que ousa dizer seu nome, com retratos e histórias de casais LGBTQI.

 

Esta é a chamada para a segunda edição da Série TABLEAU VIVANT. A exposição dos resultados da primeira edição – Mulheres do Brasil, interpretação da obra icônica Demoiselles dAvingon, de Picasso – estará em exposição na CASA Foto Arte até maio.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

TABLEAU-VIVANT. 2

- uma experiência

Carga-horária: 36 horas (12 aulas de 3 horas)

Datas: terças-feiras de 08 de maio a 24 de julho

Horário: 19 às 22h

 

Proposta:O Tableau vivant é um tipo de narrativa visual que se utiliza de modelos em poses, figurinos e cenários arranjados com o objetivo de reconstruir uma cena literária, histórica, alegórica, ou mesmo cotidiana. Traduzido como “pintura viva”, ou “quadro vivo”, designou originalmente um gênero de entretenimento de muito sucesso no século XIX, que era a encenação teatral de uma pintura clássica. Com a invenção da fotografia, essas “performances” começaram a ser registradas e acabaram por gerar um gênero fotográfico autônomo, muito utilizado pelos fotógrafos pictóricos, como H.P. Robinson e Oscar Rejlander, que se tornaram virtuoses do “positivo combinado” e o associaram à arte erudita de sua época. Na primeira metade do século XX, os fotógrafos modernos, mais interessados na “fotografia direta”, denunciavam o caráter anacrônico e artificial da técnica pictórica de fotomontagem, banindo-a do repertório da fotografia profissional. Mas a partir dos anos 1970, o tableu vivant viria a ser resgatado pelas práticas artísticas como recurso discursivo muito bem adaptado às experiências estético-narrativas da pós-modernidade. De forma criativa e inovadora, através de operações singulares de cada artista – tais como Cindy Sherman, Jeff Wall e Gregory Crewdson, para citar apenas alguns –, ajudou a desconstruir o mito do realismo fotográfico e a situar a fotografia como um dos principais meios de expressão da arte contemporânea.

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